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As reservas brutas ou totais do Banco Central (BCRA), aquelas compostas em mais de 90% por empréstimos de todos os tipos, afundaram mais US$ 1,614 bilhão nesta segunda-feira, quando o governo efetuou o anunciado pagamento de uma das parcelas do empréstimo do FMI para a Argentina em 2018.

Essa fragilizada posse, que havia fechado na sexta-feira cotada a US$ 25,646 bilhões, marcando sua primeira recuperação semanal em longos meses graças aos mais de US$ 735 milhões recomprados no mercado local na semana passada após o relançamento do Programa de Incentivo às Exportações (PIE), caiu para US$ 24,032 bilhões, segundo dados preliminares recém-divulgados por aquela entidade.

O mercado regresso tem a ver com o equivalente a US$ 1,7 bilhão mas em yuans que foram usados ​​na data para fazer esse pagamento, algo possível apenas porque o governo chinês aprovou, conforme informou o ministro Sergio Massa na manhã de ontem, o uso da segunda tranche de US$ 5.000 milhões como uma participação "livremente disponível".

Para encontrar um patamar inferior, é preciso voltar a 22 de maio de 2006, data em que fecharam em US$ 24,015 bilhões. Ou seja, é preciso voltar 17 anos e pouco mais de dois meses atrás.

A nova mínima representa um marco na trajetória descendente que se aprofundou neste ano, quando despencou de US$ 44,598 bilhões para US$ 24,032 bilhões. Ou seja, em apenas sete meses o BCRA perdeu US$ 20.566 bilhões ou 46,1% de sua participação, o que é um recorde negativo.

Há poucas horas, o Governo já havia publicado suplemento ao Diário Oficial anunciando a emissão de uma nova Nota Intransferível em dólares no valor de US$ 2,7 bilhões a serem subscritos diretamente como compensação pelas reservas utilizadas para fazer face ao pagamento. Essas moedas, esclarece precisamente o decreto, "só podem ser aplicadas ao pagamento de obrigações de dívida denominadas em moeda estrangeira".

A resolução também autorizou o Poder Executivo a implementar um depósito a prazo da CAF, no valor de US$ 1 bilhão, registrando o empréstimo recebido daquele órgão para realizar o cancelamento nesta segunda-feira.

Fonte: La Nacion

Imagem Natasha Pisarenko - AP

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O diesel possui grande parcela nos custos operacionais das atividades de transporte ao redor do Brasil e segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as transportadoras gastam, em média, 35% de seu faturamento com o abastecimento de seus veículos. Ao longo dos últimos anos, o combustível fóssil tem sofrido diversas variações que impactam diretamente não só a estrutura das empresas de transporte, mas toda a economia.

Em meados de 2022, o gasóleo chegou a apresentar recorde de altas no valor, devido a uma série de desafios nacionais e internacionais, como a alta do dólar, a guerra na Ucrânia e a política de preços da Petrobras, que obtém os valores do mercado externo. A realidade, porém, tem mudado, e de acordo com o Instituto Paulista de Transporte de Cargas (IPTC), só nos últimos 12 meses, o preço do diesel caiu 34.57% para o consumidor.

Diante desse cenário de variações, o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região, (Setcesp), iniciou o desenvolvimento do painel do diesel em parceria com o Instituto Paulista de Transporte de Cargas (IPTC). A ferramenta auxilia o transportador associado à entidade para que ele tenha mais eficiência no custo operacional e para poder acompanhar os aumentos do combustível em 106 municípios do estado.

O projeto, que surgiu justamente pela alta atípica no preço do diesel, dado ao grande efeito no custo da operação, é atualizado semanalmente e todos os dados brutos são colhidos junto aos levantamentos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Com o dispositivo, o transportador consegue ter uma noção sobre valores do diesel em diferentes estados, sendo possível o motorista se organizar para o momento de definição da rota que percorrerá. Contém também, uma série histórica de como está o cenário e o que pode acontecer, desde janeiro de 2021. Assim, a entidade consegue também contribuir para a diminuição do impacto no setor de transportes.

Mesmo nesse momento de queda, as variações continuam em diversos estados brasileiros e, diante desse cenário, o IPTC desenvolveu um painel que auxilia o transportador, para que ele tenha mais eficiência no custo operacional e possa acompanhar as oscilações dos combustíveis. Durante a semana 16 a 22 de julho, a maioria das capitais apresentou variações não tão relevantes nos preços do Diesel S10 e do Diesel comum. No entanto, algumas localidades tiveram movimentações mais significativas, reforçando a importância de monitorar regularmente as flutuações nos preços do combustível, pois mesmo pequenas variações podem ter impactos significativos nos custos operacionais das empresas e no dia a dia dos consumidores.

Em Belo Horizonte, o valor do diesel comum subiu 5,25%, apresentando um valor atual em R$ 4,81. Em Curitiba, o valor do diesel comum cresceu 3,13%, fechando em R$ 4,95. Já em Porto Alegre, o valor do Diesel comum sofreu uma alteração de 2,77%, chegando a R$ 5,20. Vitória, por sua vez, diminuiu o valor do Diesel S10 em -4,12% (Valor atual: R$ 5,35), e o valor do Diesel comum em -4,41% (Valor atual: R$ 4,99). São Paulo também teve uma queda no valor do Diesel S10 de -1,17%, finalizando o período com o valor médio de R$ 5,05, enquanto não houve variação no diesel comum.

Apesar de não possuir grande variação percentual nesta semana, a capital com diesel mais caro é Rio Branco, com o diesel S10 custando R$ 5,91 e o comum R$ 5,84. Já o mais barato está localizado em João Pessoa com valores do S10 em R$ 4,70 e o comum em R$ 4,60.

Segundo Ricardo Henrique, analista de dados do IPTC, no geral, o preço do Diesel S10 registrou quedas em algumas áreas, enquanto o Diesel comum se manteve relativamente estável. "Essas variações refletem a dinâmica do mercado de combustíveis, sujeito a fatores como demanda, oferta e políticas econômicas. É importante ressaltar que as flutuações nos preços do Diesel podem ter impactos significativos para consumidores e empresas, afetando seus custos operacionais e despesas diárias. Por isso, é essencial acompanhar de perto essas variações e estar ciente das tendências do mercado", comenta o analista.

 

Fonte: Jornal do Comércio

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Sem dólares no Banco Central da Argentina (BCRA) e obrigado a contrair nova dívida para fazer frente ao passivo que mantém com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o governo volta a usar seu muro burocrático para travar importações. Ante a decisão, alertam as empresas, haverá impacto na atividade econômica e nos preços, já que as empresas repassarão os custos de reposição mais elevados.

É um déjà vu da situação vivida em fevereiro do ano passado. Mais uma vez esta manhã, como LA NACION pôde confirmar através de três fontes empresariais, o sistema de Capacidade Econômica Financeira (CEF) da AFIP foi mais uma vez fortemente afetado, a primeira barreira a superar para qualquer empresa que precise realizar uma operação de comércio exterior, como uma importação, para a Argentina.

O jornal consultou a Agência liderada por Carlos Castagneto e a Secretaria de Comercio, liderada por Matías Tombolini, mas ainda não obteve resposta. Duas fontes da equipa económica ligadas ao mundo das importações disseram a este meio que as empresas que têm exportações com divisas pendentes para liquidar não vão conseguir aceder ao mercado único de câmbios por esse montante. Mas as empresas reclamam que o platô da CEF afeta empresas sem acordos pendentes.

Atualmente, há US$ 3,1 bilhões pendentes de liquidação, segundo informações geridas pelo governo. Essa decisão lhes permite afetar, a CEF, conforme seu artigo quinto, indicado para justificar o apagão de importação de hoje. Acrescentaram que a mesma decisão se aplica aos reembolsos do IVA aos exportadores. Não terão acesso a este "benefício" se não liquidarem as suas divisas pendentes, acrescentaram no Governo.

A CEF é uma espécie de perfil individual de gestão de risco que é atualizado mensalmente com uma cota (um determinado valor) baseada em uma fórmula AFIP. Essa fórmula não é transparente e muitas vezes serve para atrapalhar as empresas. Esta vara é decisiva na hora de acessar uma SIRA (autorização de importação) distribuída pela Secretaria de Comércio. Logo, é preciso acessar os dólares BCRA.

O antecedente

Em fevereiro do ano passado, a AFIP então liderada por Mercedes Marcó del Pont e o Ministério do Desenvolvimento Produtivo, então dirigido por Matías Kulfas, haviam admitido que estavam "penteando" importadores considerados "duvidos" pelas autoridades. Em 26 de janeiro, houve então um apagão da CEF, que foi denunciado na mídia em 8 de fevereiro. Depois, segundo os responsáveis, o sistema foi modificado e passou a refletir a solvência e liquidez das empresas a cada 30 dias para mostrar sua "consistência ao longo do tempo". Quando o SIMI foi modificado pela SIRA, já com a gestão de Sergio Massa no Ministério da Economia e Castagneto na AFIP, foi prometida também uma mudança na CEF que nunca veio. Pelo menos até hoje, quando as mudanças começaram a ser registradas.

"Você se lembra de fevereiro do ano passado? A mesma coisa voltou", disse um líder de uma importante câmara empresarial. "Hoje, as empresas acordaram com a CEF significativamente caída, mais baixa, sem nenhuma mudança aparente em seu comportamento fiscal, econômico e financeiro", acrescentou. "Eles caíram cerca de 60% da cota", confirmou o presidente de outra importante entidade empresarial da Argentina. "Tenho alguns (empresários) específicos que não tinham nada pendente para exportação. Aliás, vê-se que caíram algumas CEFs que não tinham nada a ver com isso, mas é lógico porque não sobraram dólares", completou.

"Há algum tempo recebi informações sobre isso de membros da comissão Comex", completou um terceiro empresário ao ser questionado por LA NACION. "Apareceram casos de empresas com CEF de US$ 1, como foi o caso no início do ano passado, que condiciona o acesso ao mercado de câmbio. Basicamente, eles dizem à empresa que ela só poderia importar por esse valor ridiculamente baixo", disse.

No entanto, ainda não é um problema generalizado, pois este médium foi capaz de aprender. Pelo menos, as grandes empresas industriais não são, por enquanto, afetadas. A medida oficial, até agora, estaria afetando primeiro as PMEs. Curiosamente, "focado em produção e tecnologia, Massa começou sua turnê por Mendoza e San Luis", disseram seus porta-vozes nesta tarde. O ministro visitou a empresa IMPSA, especificaram, e a caracterizou como "um símbolo do desenvolvimento industrial argentino".
Diante de uma CEF indeferida, a possibilidade era solicitar um "retrabalho", pedido que pode ser feito uma vez por mês. Essa instância geralmente termina em rejeição. Em seguida, pode ser feito um pedido de não conformidade. Neste caso, a AFIP solicita relatórios profissionais, extratos bancários, vales AFIP, de outras entidades, registos e certidões de empresas, associações e entidades equiparadas emitidas pela IGJ, RPC, Inaes e outras entidades, estatutos ou contratos sociais, atas, certidões de serviços, livros de contabilidade, entre outros papéis. Agora, este pedido oficial para liquidar moedas antes de poder acessar o MULC é adicionado. A fechadura, como parece que começou a ser vista hoje, será vista diretamente na CEF.

Sem dólares

A situação das reservas na Argentina é dramática. O governo teve que pagar ontem ao Fundo com a nova dívida da CAF (US$ 1 bilhão) e com o yuan emprestado do swap com a China. Hoje teve de pagar mais US$ 736 milhões à agência, embora tivesse a possibilidade, como fez em junho e julho, de pedir a consolidação dos pagamentos do mês (pacote) e pagar no final de agosto. Fontes oficiais confirmaram ao LA NACION, no entanto, que amanhã sairia um decreto para pagar na sexta-feira com Direitos Especiais de Giro (DEG) que viriam de um fundo que o FMI tem saldo com países que não os utilizam.

Além disso, há duas semanas, o governo anunciou um aumento no custo das importações por meio da generalização do PAÍS (desvalorização fiscal). Foram impostas alíquotas de 7,5 para bens e 25% para serviços, com algumas exceções (entre elas, cesta básica e energia). O Governo já tinha alargado os prazos de pagamento do acesso ao MULC junto do SIRA e pressionava as empresas a refinanciar a dívida no estrangeiro (também às províncias). Tanto que as empresas vêm agregando um forte passivo com fornecedores e matrizes.

As reservas brutas ou totais do BCRA, compostas em mais de 90% por empréstimos de todo tipo, afundaram ontem em US$ 1.614 milhões quando o Governo anunciou o pagamento de uma das parcelas do capital emprestado pelo FMI à Argentina em 2018. Eles fecharam em US$ 24.032 milhões. Para encontrar um patamar inferior, é preciso voltar a 22 de maio de 2006, data em que fecharam em US$ 24,015 milhões. Ou seja, é preciso voltar 17 anos e pouco mais de dois meses atrás.

Fonte: La Nacion

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