Os contatos entre as autoridades do transporte do Brasil e da Bolívia foram finalizados e foi confirmada a realização da XVII Reunião Bilateral entre os organismos Nacionais de Aplicação do ATIT dos países.
A Bilateral vai acontecer em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, na data de 20 e 21 de maio.
Uma Reunião Preparatória para a Bilateral acontece dia 23 de abril e servirá para finalizar a pauta oficial do encontro.
A ABTI estará presente no evento representando o setor privado e convida os associados a enviarem sugestões de temas que devem ser incluídos na reunião oficial.
Esta é uma chance dos transportadores internacionais apresentarem suas demandas e contribuições para a evolução das operações entre Brasil e Bolívia.
Envie suas sugestões para o e-mail comunicacao@abti.org.br. A Associação se compromete em apresentá-las e defendê-las ante as autoridades.
Confira a pauta tentativa projetada até o momento:
Transporte de Cargas
• Atualização da Norma Brasileira para o TRIC: Resolução ANTT nº 6.038/24;
• Licença Complementar de Trânsito (Nova Resolução);
• Cobrança de Emolumentos no TRIC (Nova Resolução);
• Subcontratação e Intercâmbio de Tração: ratificação de acordos históricos para atualização do anexo da Resolução ANTT nº 6.038/24;
• Rotinas de emissão de licenças, modificações de frota, viagens ocasionais e demais comunicações oficiais (e-mail oficial de comunicação, porte obrigatório desses documentos pelos transportadores);
• Intercâmbio de Informações via Webservice;
• Viagens Ocasionais: Veículos-tanque (cisternas) bolivianos transportando alimentícios e produtos perigosos.
Outros Assuntos
• Seguro;
• Apostilamento;
• Realização de reuniões para apresentação e debate dos procedimentos de fiscalização adotados por cada país;
• Harmonização dos procedimentos e uso de tecnologias automatizadas na fiscalização do transporte;
• Desenvolvimento de operações de fiscalização conjuntas nas fronteiras entre o Brasil e Bolívia;
• Troca de informações referente às autoridades de transporte (nome, cargo, correio eletrônico, telefone) para futuras comunicações.
A chanceler da Argentina, Diana Mondino, destacou a necessidade de "manter a relevância do vínculo estratégico" com o Brasil em sua primeira visita ao país desde que foi oficializada no cargo.
Os encontros oficiais iniciaram na segunda-feira (15) quando Mondino manteve uma reunião "ampla" com o seu homólogo brasileiro, Mauro Vieira, em Brasília. Reviram os principais temas da agenda bilateral, incluindo o acompanhamento das obras do gasoduto que permitirá a exportação do gás disponível em Vaca Muerta para o Brasil.
A chanceler de Milei foi específica ao garantir que "todos os projetos" entre Brasil e Argentina são "independentes e superiores àqueles que dirigem os destinos de ambos os países", ratificando a centralidade desse projeto e de outros iniciados antes de dezembro de 2023.
"A principal mensagem que gostaria de transmitir neste momento é a segurança que temos sobre a centralidade e relevância da relação bilateral. Tornou-se uma verdadeira política de Estado", disse Mondino, em breve declaração à imprensa após o encontro no Palácio do Itamaraty, sede das relações exteriores do Brasil.
Vieira e Mondino também revisaram os avanços na modernização das pontes binacionais, incluindo o lançamento da licitação da ponte que liga São Borja, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul, e a cidade de Corrientes de São Tomé, e a cooperação na Defesa, com o interesse de que o Brasil venda veículos blindados ao país.
Já nesta terça-feira, na sede da Fiesp (Federação das Indústrias de SP), a ministra de Relações Exteriores do governo Javier Milei voltou a defender a manutenção do Mercosul, mas não descartou mudanças.
Segundo ela, não há qualquer intenção de romper com o bloco, que foi alvo de críticas de Milei durante a campanha, mas é necessário mudar o nível de relacionamento entre os países.
"O Mercosul tem 32 anos e nunca mudou, mas o mundo mudou. As empresas mudaram, e o acordo, não. É essencial que tenhamos outros elementos, como o trânsito de bens e de pessoas entre os países. Hoje não temos tratamento especial entre os países", disse. "Tudo isso precisa mudar."
Mondino também afirmou que a Argentina agora tomou um novo rumo, apoiado principalmente no que considera ser a capacidade do país de ser a solução para problemas mundiais. "Junto com o Brasil, porque temos a mesma situação."
Conforme ela, os países podem ampliar a capacidade de retenção de carbono, além da produção de energia de matriz limpa. Na frente de segurança alimentar, a produção de proteínas animais colocaria Brasil e Argentina em um outro patamar no comércio mundial.
Informações de: Folha de S. Paulo e Ámbito
O objetivo é acompanhar a evolução da percepção dos empresários em relação às condições macroeconômicas e às perspectivas para a atividade empresarial que desempenham
O Índice CNT de Confiança do Transportador se tornou um instrumento importante para a tomada de decisões por parte das empresas do setor. Por isso, a Confederação Nacional do Transporte dá início, nessa segunda-feira (15), à coleta de dados para mais uma rodada dessa sondagem, que avalia a situação atual e as expectativas futuras dos empresários (seis meses) em relação à economia e ao próprio negócio.
Enviada, por e-mail ou WhatsApp, às empresas do transporte rodoviário de cargas do Rio Grande do Sul (4ª rodada) e de São Paulo (2ª rodada), a pesquisa visa fortalecer o posicionamento dos próprios empresários diante do entendimento relativo ao estado de confiança geral do setor, medido pelo indicador.
Lançado de forma inédita para o setor no ano passado, o Índice CNT de Confiança do Transportador disponibiliza análises que auxiliam na avaliação de investimentos e na expansão dos negócios. Ele é útil para antecipar as tomadas de decisão pelas empresas de transporte e como isso repercutirá sobre a economia nacional.
Uma vez que a confiança do empresário também é afetada pela política, o Índice contribui para balizar as ações de defesa dos interesses do setor de transporte, realizadas, de forma reiterada, pela CNT e pelas federações de transporte junto aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. "Os resultados podem ser utilizados, ainda, por empresas fornecedoras e consumidoras dos serviços de transporte, já que entender a expectativa do setor é fundamental para antecipar as principais tendências em curto prazo", exemplifica o diretor executivo da CNT, Bruno Batista.
Os transportadores têm até o dia 30 de abril para responderem à sondagem da CNT, que é aplicada a cada semestre.