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A alta do dólar blue não é alarmante, é mais um preço para a economia. As eleições não devem te imobilizar, é preciso seguir em frente, pegar financiamento e apostar em ter ativos, não dólares. É hora de investir.

A dias de voltar às urnas para votar nas prévias da Argentina, uma frase recorrente ronda as conversas na "City": "Ganhe quem ganhar as eleições, teremos uma mudança brutal no plano econômico". E o mercado sabe disso, por isso as ações e títulos em dólares sobem. Vejamos o que mais se diz:

Jornalista: Como estão os mercados?
-Te respondo com números

20230807 tabela

P.: São aumentos muito importantes...
-Obviamente o mercado fala em dólar, mas não em ativos financeiros, que estão apresentando forte alta no último ano. Some-se a isso também a melhora nos preços das obrigações negociáveis ​​do setor privado. Quem investiu no mercado de capitais, ganhou dinheiro.

P.: O que o mercado desconta?
-Quem vencer, deve fazer uma política econômica de maior abertura, equilíbrio fiscal e fortalecer o equilíbrio do Banco Central. O mercado veio com um atraso muito significativo, e está começando a descontar mês a mês, acreditamos que ainda há espaço para recuperação de preço.

P.: Como estão os números financeiros?
-As reservas situam-se em US$ 24.092 milhões em 31 de julho, caindo 37% no último ano, o que representa uma queda de US$ 14.140 milhões. Isso se deve ao fato de que nos últimos 12 meses, contados a partir de junho, as importações cresceram US$ 2.032 milhões e as exportações caíram US$ 9.364 milhões. Não dá para manter o nível atual de importações sem perder reservas.

P.: Há muito dinheiro devido no exterior?
-Segundo nossos números dos últimos 12 meses medidos a partir de junho de 2023, as importações totalizam US$ 78.018 milhões, e o que foi efetivamente pago pelo Banco Central é de US$ 64.765 milhões, o que significa que ainda não foram pagos ou US$ 13.253 milhões .

P.: Se essas importações fossem pagas, as reservas seriam muito baixas...
-Correto, eu acho que hoje é impossível manter o atual ritmo de importações, isso vai trazer uma queda na atividade econômica.

P.: Os importadores reclamam...
-Não deviam, o ritmo das importações está parecido com o de 2022, com menos atividade econômica, alguém deve estar estocando num câmbio que é um presente quando você olha daqui a 12 meses.

P.: Qual é o preço do Rofex no futuro?
-O dólar no atacado está em $ 279,32, em dezembro de 2023 está em $ 537 descontando uma taxa anual de 229,1%. Em julho de 2024, era de $ 820, o que desconta uma taxa anual de 196,8%. Não mate o mensageiro, mas o Rofex é muito picante.

P.: Como você está lendo isso?
-O mercado está descontando que quem tomar posse em dezembro de 2023 terá que fazer um ajuste no câmbio oficial.

P.: Quanto aumentou o dólar no atacado no último ano?
-Medido para o mês de julho, aumentou 109,8%, estimando uma inflação de 6% para julho, a inflação anual seria de 112,9%. Nos últimos meses, o dólar no atacado está subindo acima da inflação. Eu diria a vocês que está na hora de investir em um instrumento que se ajuste ao dólar de atacado, que é o mesmo dólar indexado.

P.: E quanto ao dólar blue?
- Fechou o mês de julho cotado a US$ 555, aumentou 76,2% em um ano e está na capa de todos os jornais, quando na verdade subiu menos que a inflação.

P.: O que esperamos para agosto?
-O dólar blue é mais um preço na economia, em agosto de 2022 estava em $ 295, se somarmos a inflação anual até julho, o dólar blue deve estar em torno de $ 628 como piso.

P.: Isso é linear...
-Não é linear, mas é mais um preço na economia, se fizermos o número tradicional que compara o passivo monetário e as reservas o número dá calafrios, mas deixo isso para o relato privado.

P.: E os depósitos?
-A partir de julho, os depósitos a prazo em pesos crescem 137,7% ao ano, muito acima da inflação. Já os depósitos em dólares somam US$ 18.047 milhões, com aumento de 1,7% em relação ao ano anterior.

P.: Não há problemas com depósitos?
-De jeito nenhum, os depósitos em dólares representam menos de 4% do PIB, é um valor muito baixo, mas é dinheiro que fica guardado nos bancos. Em termos de depósitos em pesos, as pessoas continuam apostando em uma taxa de 8,08% ao mês, crescem mais de 20% acima da inflação.

P.: O que acontece com os empréstimos?
-Os empréstimos ao setor privado crescem a uma taxa de 90% ao ano, e os empréstimos em dólares caem 2,9% ao ano. Isso não ajuda na recuperação econômica, lembre-se que a inflação anualizada até julho estaria em torno de 112,9% ao ano.

P.: O que diz o Banqueiro Black?
-Que você tem que pegar muitos créditos, se você olhar no mercado futuro você pode se cobrir por um ano com uma taxa de 196,8% ao ano, e os empréstimos estão a taxas inferiores a 130% ao ano. Se pensarmos que haverá restrições às importações, e isso será inflacionário, Black acredita que os créditos estão a taxas muito baixas. Você precisa obter financiamento e coletar suprimentos, mercadorias e o que mais puder. Pare de assistir às eleições e faça negócios.

Conclusão:
-A alta do dólar blue não é alarmante, é mais um preço para a economia. O problema não é o dólar blue, o problema é a inflação.

-Quem investiu no mercado de capitais no ano passado e confiou que o país ganhou muito dinheiro, a mudança de governo trará um novo plano econômico, e o mercado desconta um cenário muito melhor para as empresas.

-Isso não quer dizer que o que vem pela frente não seja complexo, não vamos adiantar de um dia para o outro. Vai exigir esforço, trabalho e boa administração.

-Não podemos manter o atual ritmo de importações com as exportações em queda devido à estiagem, isso impactará a atividade econômica no restante do ano.

-As eleições não devem te imobilizar, tem que seguir em frente, pegar financiamento e apostar em ter patrimônio, não letras. É hora de investir, quem comprou ações, títulos e obrigações negociáveis ​​ganhou muito mais do que quem investiu em notas de dólar. Ter dinheiro informal faz você perder muitas oportunidades.

Fonte: Ámbito

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A poucas semanas da apresentação, por parte da União, do Plano Plurianual 2024-2027 e da nova edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governador Eduardo Leite foi a Brasília reforçar as demandas e projetos prioritários do Rio Grande do Sul junto ao governo federal. Nesta quarta-feira (2/8), Leite e uma comitiva de secretários se reuniram com os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

No total, o governador apresentou à Casa Civil uma relação de 30 obras consideradas prioritárias em diversas áreas. Entre elas, a conclusão da duplicação da BR-116, entre Guaíba e Pelotas, a duplicação da BR-290, entre Eldorado do Sul e Pantano Grande, a conclusão da nova ponte do Guaíba e a extensão da BR-448 até Portão. A divulgação da relação final das obras contempladas pelos recursos do PAC será feita na próxima semana, em cerimônia no Rio de Janeiro.

À ministra Simone Tebet, o governador entregou, além das demandas locais, a relação de prioridades dos estados que compõem o Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul - Codesul (RS, SC, PR e MS). Leite é o atual presidente do Codesul.

Segundo a assessoria do governo do Estado, houve sinalização dos ministros de que parte dos pedidos serão atendidos, porém não foram divulgados quais.

Imagem: Secom/RS

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O presidente da ABTI, Francisco Cardoso, participou nesta quinta-feira, 3, do programa Pampa Debates, da TV Pampa, junto de outros convidados, para conversar sobre o cenário econômico do Brasil. Apresentando os pontos prementes que atingem o setor do transporte rodoviário internacional de cargas, Francisco destacou a crise dos fretes retidos na Argentina e o impacto da reforma tributária na categoria.

Cardoso começou citando a agenda que cumpriu na Argentina, durante a semana passada, quando participou de reuniões com diferentes autoridades do país vizinho, como parte da comitiva do Rio Grande do Sul. Ele comentou que a oportunidade permitiu solicitar auxílio para contornar a falta de pagamento dos fretes internacionais devido às transportadoras brasileiras.

Ao adentrar o tema da reforma tributária, que tramita agora no Senado, o presidente Francisco Cardoso destacou o impacto negativo que a proposta terá no transporte de cargas, já que não traz uma simplificação real para a categoria. No texto atual, o setor de serviços sofrerá um aumento de impostos e, apesar de o transporte rodoviário de passageiros ter conseguido uma alíquota reduzida, a mesma não foi concedida ao de cargas.

"O transporte rodoviário de cargas, principalmente o internacional, foi considerado essencial durante a pandemia. Nos arriscamos não só para atender nossas indústrias, o comércio, o varejo, mas também nossos cidadãos. Agora estamos vivendo a nossa pandemia [de problemas]. Quero parabenizar os transportadores pela resiliência e espero que nossos políticos possam nos auxiliar no Senado em busca de uma redução da carga tributária sobre o setor", concluiu Cardoso.

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