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Após as PASO, o mercado de câmbio sofreu um choque. A vitória de Javier Milei com La Libertad Avanza foi seguida por uma segunda-feira agitada: desvalorização do câmbio oficial, remarcação de preços e disparada do dólar azul por vários dias até $ 795, um novo recorde. Nesta quinta-feira caiu pela primeira vez em 13 dias, apesar de ainda valer mais de $ 150 acima do fechamento da sexta-feira antes das eleições.

Neste quadro, a diferença situou-se em 115,7%, depois de ter tocado na quarta-feira 127,1, o seu nível mais alto desde a tourada de julho de 2022, após a demissão do então ministro da Economia, Martín Guzmán. O azul até agora nesta semana acumula um salto de $ 155. Por seu lado, as taxas de câmbio também continuaram pressionadas com o CCL acima de $ 740 e o MEP em $ 660.

Para o economista Federico Glustein, "o dólar azul está superaquecido" e sua forte alta ao longo desta semana "representa a incerteza gerada pelo resultado eleitoral mais a desvalorização". "Apesar da queda do dólar Catar (para turismo), ele reagiu exageradamente a patamares que pareciam não ter teto nem piso, mas volatilidade absoluta e sem leme na gestão econômica. Passado alguns dias, vemos um retrocesso pela falta de compradores para esses valores, fechou em $ 760 depois de tocar os $ 800", explicou.

Sobre qual poderia ser o seu piso, disse que "poderia continuar a descer rapidamente para o valor atualmente fixado pelo CCL, que é de $ 740, embora fosse necessário pensar numa dinâmica que permitisse avaliar se o gap com o MEP de 15% se sustenta por muito tempo ou tende a quebrar o piso estabelecido pelo CCL e empurrar as demandas e cotações para baixo".

Por fim, Glustein disse que havia uma vantagem "puré" do dólar e, portanto, poderia continuar a trajetória descendente como uma "realização de lucros". No entanto, toda essa análise, esclareceu, pode ser revertida caso ocorram problemas no nível macro, como o não envio de dólares do FMI ou fatores políticos.

Por sua vez, a economista Natalia Motyl disse que hoje o piso está em $ 700. "O principal fator são os desembolsos do FMI, que são o único suporte físico para o peso que pode tranquilizar os mercados. Se isso for desperdiçado, continuaremos em uma dinâmica muito instável na qual novas pressões de alta podem se desenvolver", afirmou.

"Uma desvalorização gradual sem reservas é uma bomba-relógio porque tem um impacto negativo na demanda do peso. É o que estamos vendo agora, com um aumento da demanda de dólares para cobertura. Hoje o mercado desconta que esse governo não será capaz de sustentar a política de manutenção do câmbio defasado e responde na expectativa de uma nova correção", afirmou.

Já o analista financeiro Salvador Di Stéfano em uma coluna deste meio opinou: "A alta do dólar no atacado para $ 350 mudou todos os preços da economia. Isso deixou os balcões com preços muito altos para o consumidor, isso implica Desde as vendas cairão, as empresas não conseguirão financiar suas despesas de estrutura com esses preços, se os preços não se ajustarem para baixo, algumas empresas terão que baixar as persianas, ou trocar dólares para financiar a transição."

E completou: "Se pegarmos um preço do dólar azul a $780, isso nos está dando um gap de 123%, com um gap maior que 120% seria conveniente vender. Se colocar esse dinheiro a 10% ao mês é mais negócio."

Por sua vez, para o economista Gustavo Ber, "depois da fuga do dólar livre, até níveis de pânico que só ficaram atrás de outubro de 2020, é que a atenção das operadoras está voltada para os dólares financeiros já que eles vêm caindo defasados atrás, em maior medida claramente o MPE para as intervenções, e assim abrindo espaço para arbitragem por parte de alguns operadores".

Fonte: Ámbito

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O candidato presidencial do Unión por la Patria, Sergio Massa, desmentiu os rumores de renúncia do Ministério da Economia para se dedicar exclusivamente à campanha eleitoral, referiu-se ao salto do dólar oficial e paralelo e anunciou que, em decorrência dos vaivéns cambiários , haverá anúncios econômicos para o bolso dos cidadãos.

"Não me passa peça cabeça deixar o ministério", disse esta noite em entrevista ao canal TN, já que uma saída "causaria muitos danos à estabilidade econômica", e afirmou que as medidas que tinham que ser tomadas após as prévias eleitorais "já foram tomadas".

"Todas as medidas difíceis já foram tomadas", disse Massa, referindo-se à desvalorização de 22% aplicada pelo BCRA ao câmbio oficial. A esse respeito, observou que "o FMI pedia uma desvalorização de 100%", mas após as negociações "finalmente o acordo que chegamos fechou em uma negociação de 20%".

Nesse sentido, ele destacou as dificuldades geradas pela desvalorização e alertou que "se 20% colocam toda essa incerteza, imagine 100%, que é o que (Patricia) Bullrich diz que vai fazer no dia 10 de dezembro, quando diz que vai elevar os 'cepos' (restrições de acesso a dólares). É uma desvalorização de 100%. Digo para que todos em casa entendam o impacto na economia."

Para acalmar as famílias argentinas, o ministro anunciou que "amanhã haverá anúncios sobre estabilidade de preços e compensação pelos danos causados pela desvalorização no bolso das pessoas".

Além disso, destacou que "nestes 10 dias, nesta semana e na próxima, o candidato Massa não tem lugar. Porque o ministro Massa tem que estar lidando com os problemas".
Questionado sobre se a compensação implicará um aumento salarial, conforme antecipado por Ámbito, Massa anunciou que "existe claramente um valor fixo no quadro da paridade" e também "haverá um esforço adicional nos Abonos de Família e Cessão Universal".

Sobre o resultado do PASO, disse que "é um cenário que deixa o governo em competição" embora tenha reconhecido que os cidadãos manifestaram raiva e revolta porque "viemos de muitos anos de frustração".

"Vamos ter que fazer correções em um contexto complicado. A Argentina vive com um acordo com o FMI que Macri deixou", disse.

Fonte: Ámbito

Imagem: Marcos Corrêa/PR

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (16) o plano de trabalho para a análise da proposta de emenda a Constituição da reforma tributária (PEC 45/2019), apresentado pelo relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM). A perspectiva é de que o relatório seja apresentado em 27 de setembro e a votação ocorra em 4 de outubro.

O presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União-AP), destacou que a proposta vai tramitar única e exclusivamente no colegiado, seguindo ao Plenário após deliberação. À PEC 45/2019 estão apensadas as PECs 110/2019 e 46/2022.

Segundo Eduardo Braga, a reforma deve de ter três fundamentos claros: a simplificação tributária, o equilíbrio federativo e a neutralidade da carga tributária. Além de simplificar o sistema tributário, a matéria tem como meta "ampliar a base de contribuintes e aumentar a competitividade da economia brasileira".

O relator informou que já esteve com representantes da Frente Nacional dos Prefeitos para uma primeira conversa, participou de encontros com outras frentes parlamentares e se reuniu com representantes de diversos setores, como saúde, educação, serviços. Ele lembrou ainda que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, já anunciou a intenção de promover uma reunião temática com os 27 governadores no Plenário da Casa.

— Estaremos atentos para que a reforma tributária garanta o equilíbrio federativo e não vire palco de uma disputa fratricida — disse Eduardo Braga, lembrando ainda que a votação da proposta no Senado precisa se dar em tempo hábil, para que volte a ser analisada pela Câmara até o final deste ano.

Plano de trabalho

Pelo plano de trabalho estão previstas oito audiências públicas, a serem iniciadas em 22 de agosto, com debate sobre o diagnóstico, objetivos e conceitos. Na sequência, em 23 de agosto, será debatido o impacto no setor da indústria. Também estão previstas audiências para discussões acerca dos impactos nos setores de serviços, do agronegócio e no cooperativismo, os regimes específicos e distintos e ainda os impactos sob a ótica dos estados e municípios.

Fonte: Agência Senado

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