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Na tarde desta quarta-feira (3/7), o plenário do Senado da Bolívia aprovou e sancionou o protocolo de adesão do país ao Mercosul, decisão que foi saudada pelos embaixadores do Brasil e do Paraguai.
"A Câmara dos Senadores sanciona a lei que ratifica o Protocolo de Adesão do Estado Plurinacional da Bolívia ao Mercado Comum do Sul (Mercosul) (...). Destacando um passo importante para a integração regional e econômica do país neste bloco sul-americano", informou a sessão.
Feita a determinação, que aguarda apenas sua promulgação pelo presidente Luis Arce, o embaixador do Brasil na Bolívia, Luis Henrique Sobreira, destacou a determinação e lembrou que todos os países membros o fizeram por unanimidade.
Enquanto isso, o embaixador do Paraguai na Bolívia, Terumi Matsuo, destacou que a aprovação desta lei "é muito oportuna", já que no dia 8 de julho será realizada no Paraguai a Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, da qual também participará o presidente Arce, já como membro pleno caso promulgue a decisão.
Após a promulgação, a Bolívia terá um prazo de até quatro anos para adotar toda a bagagem regulatória do bloco e consolidar o livre comércio recíproco com Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
O Senado boliviano destacou uma série de benefícios para o país com a adesão, como a circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países membros, através, entre outros, da eliminação de direitos aduaneiros e de restrições não tarifárias à circulação de mercadorias.
Da mesma forma, com a entrada da Bolívia no bloco, os mais de dois milhões de bolivianos que residem nos países que compõem esta organização adquirirão o estatuto de Cidadãos do Mercosul, o que lhes oferece direitos e benefícios que melhorarão a sua qualidade de vida.
Fonte: Correo del Sur