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A escassez de divisas já impacta em cheio o aparelho produtivo nacional. Porém, o país deve continuar funcionando, as indústrias produtoras e mais de 80% do que é fabricado na Argentina tem algum componente importado. Um novo ciclo se inicia e a forma de gerir um dos temas mais sensíveis para o setor mudará. Salto de desvalorização, tratamento diferenciado para quem tem dívida comercial, "blanqueo" para uso de notas próprias e camiseta que diz "não há dólares", algumas pistas do comércio exterior que vem na gestão de Javier Milei.

Nos últimos dias da semana passada, os empresários tiveram uma primeira certeza: a Secretaria de Comércio continuará a existir. Ouviram a confirmação pela voz de Pablo Lavigne, ex-diretor nacional de Facilitação do Comércio Exterior, que lhes disse que ocupará a cadeira deixada pelo economista Matías Tombolini.

Fará isso num contexto de sérias dificuldades para a indústria no acesso a insumos essenciais. Nos últimos dias, as empresas de autopeças manifestaram preocupação e alertaram para uma iminente escassez de estoque. Alguns terminais automotivos anteciparam possíveis desabastecimentos e decidiram antecipar as férias previstas para o próximo ano.

Neste momento a preocupação é transversal a todos os sectores. Segundo dados da consultoria 1816, a dívida comercial cresceu mais de US$ 24 bilhões este ano. Embora o grosso desse passivo corresponda a créditos entre subsidiárias e empresas matriz, pagamentos que poderiam ser adiados, existem também situações mais complexas: fornecedores internacionais que se recusam a baixar mercadorias até à liquidação de faturas pendentes.

Nas próximas horas (ou dias), o ministro da Economia, Luis Caputo, fará anúncios sobre as primeiras medidas econômicas. Em Buenos Aires todos esperam uma forte desvalorização do peso e a continuidade do imposto PAIS (sobre a importação) mas extensível a todos os bens. Contudo, isso não incluiria uma unificação cambial e muito menos uma abertura total do 'cepo'.

Pelo menos no futuro imediato, a administração comercial continuará. E não há moeda suficiente. Apesar dos relatos de uma liquidação antecipada, fontes do agronegócio garantem que o impacto da seca continua a complicar os produtores que, esperando uma desvalorização, também não embarcaram grãos nas últimas semanas. "Tenho uma camiseta que diz que não há dólares", brincou um líder do setor.

A síntese que fazem no campo é que para ter uma quantia relevante de dólares do agronegócio será preciso que esperar pelo menos até abril ou maio. O Governo especula que a nova taxa de câmbio deverá ajudar a abrandar a procura de moeda estrangeira. Eles acreditam que o novo cenário também pode reativar as liquidações que desaceleraram nas últimas semanas.

Em conversas com empresários, os membros da equipe econômica do La Libertad Avanza apresentaram algumas alternativas para o próximo esquema. Este pacote poderia incluir tratamento diferenciado no acesso a novas importações entre aqueles que têm e aqueles que não têm dívida comercial. Nesse caso, seria proposto um cronograma para o pagamento do estoque enquanto se aguarda a cotação oficial. Nesse diálogo, também foi levantada a possibilidade de utilização do segmento Dinheiro com Liquidação para que as empresas possam pôr-se em dia com seus fornecedores.

Outra ideia que surgiu no diálogo é a utilização de "dólares próprios". Uma proposta que um grupo de empresários desenvolveu há alguns anos. Poderia andar de mãos dadas com um ambicioso projeto de 'blanqueo' que, sugerem perto de Milei, seria muito mais abrangente do que o promovido por Mauricio Macri em 2016.

O projeto de 'blanqueo' consiste em permitir aos contribuintes regularizarem bens não declarados à Administración Federal de Ingresos Públicos (AFIP), mediante o pagamento de uma taxa.

Fonte: Ámbito

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