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Juan Perón disse "os salários sobem as escadas e os preços sobem o elevador" para se referir à perda de poder de compra registrada no início dos anos setenta.

Hoje essa frase poderia ser usada para a corrida entre o dólar oficial e os preços dos produtos importados. "O dólar sobe as escadas e os preços dos bens ou serviços estrangeiros sobem o elevador."

Um levantamento da consultoria ACM com base em dados oficiais demonstra isso.

A cotação média do dólar no mercado atacadista argentino em maio deste ano ($ 231,2 - em peso) aumentou 96,3% em relação ao mesmo valor de doze meses atrás ($ 117,8).

No entanto, o índice de preços importados (apurado pelo próprio INDEC) apresentou alta bem superior ao dólar no mercado atacadista no mesmo mês: 141,3%.

São 15 meses consecutivos em que a inflação dos produtos importados (INDEC) aumenta.

O preço do dólar no mercado atacadista na Argentina é de $ 249,45 (pesos), menos da metade do preço à vista com líquido ($ 506,69). Quem acessa esse dólar mais barato são os importadores autorizados pelo SIRA ou SIRAS, procedimentos da Secretaria de Comércio.

A diferença entre o câmbio oficial do atacado e o CCL tem se mantido em valores acima de 90% desde praticamente junho do ano passado. Como os importadores (através do SIRASE ou SIRA) têm acesso aos dólares oficiais em 90 dias, eles tendem a definir preços com base onde o dólar poderia estar amanhã. E eles acreditam que o dólar amanhã vai custar mais do que hoje.

A isso devem ser adicionadas as restrições ao acesso à moeda estrangeira para importações. Sem reservas no Banco Central da República Argentina, o Governo vai recorrer a mais medidas deste tipo. Dessa forma, como os importadores não têm garantias de que podem repor um insumo a um preço oficial, há um efeito de remarcação nos preços para compensar uma possível queda na oferta, antecipar importações ou validar diretamente os preços e estocar hoje produtos importados.

O Governo Argentino tenta explicar que os preços das mercadorias importadas estão altos devido ao superfaturamento das empresas que triangularizam a chegada dessas mercadorias. Segundo a Alfândega, há mercadorias que entram no país com preço três vezes superior ao que saiu de sua origem. "De parques eólicos a luvas de látex ou máquinas caça-níqueis", explica Guillermo Michel, chefe da Alfândega Argentina. A Alfândega publica diariamente um relatório para contabilizar este tipo de manobra.

No entanto, uma questão é a administração do comércio e seus custos e outra é a macroeconomia. E esse seria o aspecto que Sérgio Massa, Ministro da Economia da Argentina, não domina e para o qual nos últimos meses o problema se agravou.

Confira a nota completa no clicando aqui.

Fonte: Clarín
Imagem: Ministerio de Economía de La Argentina

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