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Na tarde do último sábado confirmou-se o que já estava sendo esperado, o fluxo de veículos no Porto Seco Rodoviário de Uruguaiana teve a movimentação mais alta dos últimos dez anos, uma tendência que já vinha de setembro, e em outubro representou um acréscimo de 7%.

Apesar dos 15.000 veículos que transitaram pelo porto no mês de outubro serem uma esperança para reativação da economia, há fatores que preocupam o setor de transporte. A balança tende para o lado das exportações, que representaram um pouco mais de setenta por cento do movimento total. E apesar de parecer bom este superávit para o Brasil, gerando uma balança comercial favorável já que o valor das exportações é superior ao de importações, para o transporte este descompasso traz aumentos consideráveis no seu custo operacional. Somente um quarto de sua movimentação retorna carregada, neste período aproximadamente quatro mil importações ingressaram pelo porto seco de Uruguaiana, o restante retornou vazio.

Ainda, nos últimos meses, antigos fantasmas ressurgiram. Demoras para autorizações de ingresso, maiores tempos de permanência de cargas no porto, implementação de novos sistemas com a promessa de maior agilidade, mas, novamente, usando como referência os demais modais, "greves brancas" não divulgadas abertamente, precariedade na quantidade de servidores públicos, principalmente na Vigiagro (MAPA), tanto na área vegetal quanto animal. Junto aos quinze mil veículos acumularam-se tempos, custos, atrasos...

O Porto Seco Rodoviário de Uruguaiana tem capacidade para aproximadamente 650 veículos, e assim como os demais recintos possui uma limitação física. Novembro inicia em situação crítica, assim como foi a última semana de outubro, com mais de quinhentas senhas para exportação liberadas para ingresso e duzentas vagas para o seu giro. Há mais de quatrocentas importações que aguardam liberação. E ainda, com dois dias pela frente com a possibilidade de órgãos ausentes por conta do feriadão decretado para o funcionalismo público e mais uma quarta-feira sem computador.

A Associação, como entidade representativa, tem buscado junto à concessionária, órgãos intervenientes e outros representantes do comércio exterior, encontrar efetivamente uma solução que apresente resultado iminente. Para minimizar os impactos necessita-se um compromisso de todos os operadores (embarcadores, despachantes aduaneiros e transportadores), órgãos públicos e, incluso, do governo federal para que existam todas as condições para o comércio conseguir se desenvolver. Entretanto, as informações em mãos do setor privado são escassas para apontar a razão do represamento de veículos no recinto, por isso, sugeriu-se que fosse realizado um estudo da situação para identificar as possíveis causas.

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