
Foi recebido e aberto na manhã da última sexta-feira o edital de licitação para a construção da via de acesso à Ponte Rodoviária Internacional sobre o Rio Paraguai, que ligará as cidades de Carmelo Peralta (Paraguai) e Porto Murtinho (Brasil). Três licitantes enviaram suas propostas.
A abertura de documentos foi conduzida pelo Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) do Paraguai, responsável pelo Edital nº 03/2025, com ID nº 460.755. As empresas interessadas são: Benito Roggio E Hijos S.A, que apresentou uma cotação de G. 133 bilhões; Consórcio Rodoviário de Integração, constituído pela Tecnoedil S.A Constructora e LT S.A, pelo valor de G. 125,9 bilhões; e Concret-Mix S.A, que ofereceu G. 128,5 bilhões.
O evento aconteceu no Auditório do MOPC e foi presidido por Natalia Rodríguez, da Unidade de Operações de Contratação (UOC). Também participaram os advogados José Martínez e Andrea Sosa, ambos da Diretoria Jurídica, além de representantes da Dirección de Vialidad e da Prefeitura de Carmelo Peralta.
O objetivo deste projeto é facilitar as ligações rodoviárias e consolidar o Corredor Rodoviário Bioceânico. O contrato terá validade de 12 meses, contados a partir da sua assinatura até que a empresa vencedora cumpra integralmente com suas obrigações, ou seja, até que o MOPC aprove a aceitação final das obras.
Obras e investimentos
A iniciativa inclui não apenas a construção do acesso à Ponte Bioceânica, mas também obras complementares na área urbana de Carmelo Peralta, incluindo melhorias na avenida principal, Avenida Costanera, e portos de embarque. Este esforço é resultado de um convênio firmado entre a Itaipu Binacional, a Prefeitura Municipal de Carmelo Peralta e o Ministério de Obras Públicas e Transportes (MOPC), com o objetivo de melhorar a infraestrutura rodoviária e fortalecer a integração regional.
Os itens a serem executados incluirão pavimentação asfáltica de 3,8 km de estrada de acesso, da Ponte Bioceânica até a Rodovia PY15, terraplenagem, construção de bueiros celulares de concreto armado e melhorias na sinalização e iluminação, entre outros aspectos, tudo apoiado por estudos técnicos.
Fonte: MPOC
Foto: Divulgação/MPOC